Olá pessoal. como estão?

Bom, hoje to de volta com as dicas de filmes, lembrando que não são necessariamente filmes novos, ou que ainda vão lançar, eu simplesmente assisto um filme aleatório que eu tenho vontade de assistir e venho aqui compartilhar com vocês. Nesse espaço também, posso dar dicas de seriados, novelas, curta-metragens, música e etc. Nossa dica de hoje é o filme The Normal Heart de 2014.

O filme foi dirigido por Ryan Murphy, que tem em sua lista de direções, séries como Glee, American Horror History, The New Normal e alguns filmes como Comer, Rezar, Amar e Correndo com Tesouras. A HBO estreou o filme mundialmente em 25 de maio de 2014, isso mesmo o filme não estreou nos cinemas, talvez por isso muitas pessoas nem ouviram falar nele (é o tipo de filme que chamamos de telefilme), a HBO é a responsável pela distribuição do filme. Um dos produtores do filme é nada mais, nada menos que Brad Pitt.

O história é de Larry Kramer baseada em sua peça teatral de 1985, que leva o mesmo nome do filme. A peça ganhou prêmios como o Tony de Melhor Ator Coadjuvante para Ellen Barkin e John Benjamin Hickey, além das indicações de Melhor Diretor e Melhor Ator para o mesmo prêmio. O texto teve várias adaptações fora da Broadway, em Los Angeles e Londres.



O elenco do filme é fortíssimo, e conta com a presença de Mark Ruffalo no papel principal, como Ned Weeks, que segundo críticos é o alterego de Larry, o escritor da peça. Na minha opinião a melhor interpretação de Mark em todos os tempos, não é a toa que rendeu à ele o premio de melhor atuação masculina em televisão pelo Sindicato dos Atores. Julia Roberts dá um show de interpretação como a Dr. Emma Brookner, Julia já havia trabalhado com o diretor do filme anteriormente em Comer, Rezar, Amar. Matt Boomer de White Colar, interpreta Felix Turner namorado de Ned, com o papel Matt foi o vencedor de prêmios do Critcs Choice e Globo de Ouro, e tenho certeza que você vai se impressionar com a aparência do ator nesse filme. Jim Parsons nosso eterno Sheldon de The Big Bang Theory, interpreta Tommy Boatwright mesmo papel que ele interpretou nos palcos de teatro. Não podemos deixar de fora é claro o bonitão Taylor Kitsch no papel de Bruce Niles. Os atores Alfred Molina, Joe Montello e Jonathan Groff também fazem parte do elenco do filme.

Eu sei que vocês estão curiosos, então deixo aqui a sinopse do filme: A história começa a ser contada em 1981. Uma doença misteriosa se alastra pelos Estados Unidos, com alto grau de mortalidade: cerca de 50% dos infectados acabam falecendo. Como a imensa maioria é homossexual, ela logo é apelidada de "câncer gay" e, por preconceito, não recebe a devida atenção do governo norte-americano. Decidido a fazer com que as pessoas tomem conhecido sobre a epidemia causada pela AIDS, o escritor Ned Weeks (Mark Ruffalo) decide ir aos diversos veículos de comunicação para falar sobre o tema. Entretanto, a raiva contida em suas declarações assustam até mesmo seus colegas na organização não-governamental que presta auxílio aos infectados. Ao seu lado, Ned conta apenas com o apoio da médica Emma Brokner (Julia Roberts), que também está alarmada com a gravidade da situação.

Confira o trailer:



Gênero: Drama
Duração: 2h 12min
Produção: Bradd Pitt, Ryan Murphy, Scott Fergusson
Nacionalidade: Estados Unidos
Roteiro: Larry Kramer
Cinematografia: Daniel Moder
Edição: Adam Penn




O filme foi destaque em várias revistas, indicado e premiado várias vezes, conquistou o Globo de Ouro e o prêmio Emmy de melhor filme para televisão, totaliza um total de oito prêmios.

Outro detalhe que me impressionou foi a frase usada nos cartazes do filme, normalmente são frases de grande impacto, e pra mim é o resumo da mensagem que o filme quer passar, traduzindo para o português a frase é a seguinte: "Para vencer uma guerra, você tem que começar uma."

Uma das cenas que mais me chocou, foi a cena em que a Dra. Emma apresenta seu projeto de pesquisa. Eu não consegui a cena com legenda, e também não consegui incorporar o vídeo aqui, mas vale a pena conferir: https://www.youtube.com/watch?v=jlH1QtFuDGk


Resumindo The Normal Heart não indica finais felizes e nem é sua proposta. Afinal o HIV mesmo com os tratamentos avançados que surgiram desde então para seu controle, ainda é uma doença que mata e causa temor. Só no Brasil, havia 730 mil pessoas com Aids até o início de 2013. O número aumentou com mais 44 mil novos casos surgidos durante o ano passado.  O filme retrata sim um dos períodos mais obscuros da história LGBT no mundo e de forma mais inédita para o público em geral especialmente o heterossexual, como o HIV conseguiu que a luta pelos direitos LGBT regredissem na década de 1980. Se antes os gays comemoravam poder se assumir com tranquilidade, a manifestação da doença através de manchas na pele e do corpo esquelético indicavam um novo e grande medo de sair do armário e, principalmente, morrer por uma doença que não se fazia ideia de como ser tratada. Esse período retratado é de grande importância e infelizmente pouco conhecido por todo mundo.



Bom galera, por hoje é isso, Espero que gostem da dica e comentem aqui o que acharam do filme, ok?

Beijos e até mais.

Fael

Fontes: Adoro Cinema, Papo de Cinema e Wikipédia